17 de junho de 2012

Nossos dias...


Hei pessoal, td bem? Hj deixo pra vcs um texto que publiquei no blog de Sociologia da minha sala. É uma reflexão sobre o "Manifesto Comunista" de Karl Marx, mas na minha versão. Embora este documento tenha sido publicado no século XIX, ele parece ter sido escrito nos dias atuais... Por isso, deixo aqui o texto. Espero que gostem =)

Nosso manifesto!


Chega de promessas, de frases feitas Queremos ver a transformação e não apenas discursar sobre ela. Afinal, não mudamos a história com discursos, mas com atitudes, com ação! Chega de comerciais bonitos e propagandas: "VEM SER FELIZ", "ABRA A FELICIDADE", "FEITO PRA VOCÊ", "AMO MUITO TUDO ISSO", "PORQUE A VIDA É AGORA" .A felicidade é o ponto chave, afinal todos querem ser felizes, mas me diz uma coisa: Como ser realmente feliz em uma sociedade assim? Lutamos para dar qualidade de vida aos nossos filhos, mas nunca antes na história tivemos tão pouco tempo para abraçá-los.

Augusto Cury em uma entrevista disse sabiamente que a tecnologia do século 21, que deveria servir para aproximar-nos uns dos outros, está nos separando.O que deveria facilitar a vida tem asfixiado o ser humano. O carro que deveria nos levar a nossos amigos e não somente ao trabalho, não nos leva a nossos amigos nem aos familiares mais próximos, mesmo morando na mesma cidade.

É triste ver esta situação. A tecnologia foi feita para o ser humano e não o ser humano para a tecnologia. Não quero dizer que ela tenha que ser extinta, até porque isto seria impossível, mas devemos usá-la com sabedoria. Da mesma forma, temos que ter a consciência de que o que mais importa em nossas vidas não são as coisas. Tudo um dia vai acabar e o que teremos feito? Só nesta hora vamos perceber que não vivemos, mas apenas existimos. Como diz um ditado" O homem perde a saúde para ganhar dinheiro e depois perde o dinheiro para ganhar a saúde". Temos que repensar nossas atitudes. Temos que ver o que nos aproxima uns dos outros e não o que nos separa. Se todos pensassem uns nos outros antes pensar em si mesmo, no final ninguém seria esquecido. Precisamos lutar não apenas para conseguir "coisas", mas para vivermos dias melhores, pois do contrário estaremos destinados ao fracasso, mesmo tendo toda a tecnologia  a nosso favor.


Sem trégua
(Oficina G3)


Todo dia, toda hora
A mesma guerra sem dar trégua
Fazem de tudo pra me comprar
Querem que eu entre na massa
Que eu seja mais um, um psicopata
Programado, conformado em só existir

Chega de ser enganado
Não caio mais no teu laço
Vou fazer barulho
Pra acordar quem ainda insiste em dormir

Não vou me vender
Não vou desistir
Não vou me calar
Não!

A mesma história, o mesmo plano
Desde o início o mesmo engano
Fazem de tudo pra nos seduzir
Um jogo de cartas marcadas
De belas frases montadas
Não me iludem, não convencem
Não me vencem mais

Chega de ser enganado
Não caio mais no teu laço
Vou fazer barulho
Pra acordar quem ainda insiste em dormir






Por Juliana Paco
Junho/2012